sábado
sexta-feira
EM QUE PARTE DO CAMINHO?
Nestes tempos conturbados
Deixei a esperança
Que gritava alto à
Qualquer obstáculo,
Se perder pelo caminho.
E a minha alegria
Que às gargalhadas
Contagiava o dia á dia,
Eu a esqueci,
Entre os passos incertos.
E a minha alma de criança que,
Sonhava à frente do caminho,
Está perdida e esquecida
Num fundo qualquer.
Larguei em um espaço
A vontade de lutar
Depositei as armaduras no chão,
E sentei na solidão.
E nesta marcha lenta
Tropeço os meus pés,
Rasgo a emoção
Em gestos confusos
Que sem dó, como a mó
Tritura e se torna pó.
Amarilis Pazini Aires.
quinta-feira
LIBERDADE
Abra a porta para o mundo
despoje-se dos antepassados
renova-se na essência,
construa a tua experiência.
Não pare no escuro
não calcifique o pensamento
remova a crosta,
e viva o teu momento.
Mude os conceitos
arranque o perfeito
construa o avesso,
e mostre o teu tempo.
Amarilis Pazini Aires
segunda-feira
ESVAZIEI-ME DE MIM!
ESVAZIEI-ME DE MIM!
Estou vazia de mim,
Das crenças arraigadas na infância
Das trajetórias do tempo
Das verdades que não são mais.
Estou vazia de mim,
Dos sentidos em turbilhões enleados
Das razões que não tem fim
Das desordens da natureza, em mim.
Estou vazia de mim,
De tudo o que se transformou
Sem o sápido amanhecer
Sem a calmaria dos caminhos
Sem a vontade de renascer.
E nas linhas em tormentas,
Reflito a história andante
Truncada no descaminho
Por ter me perdido de mim.
Estou vazia de mim,
Pelos sonhos abandonados
Pelas estradas endurecidas.
Parei! Calei-me diante do mundo,
E esvaziei-me!
Amarilis Pazini Aires
Estou vazia de mim,
Das crenças arraigadas na infância
Das trajetórias do tempo
Das verdades que não são mais.
Estou vazia de mim,
Dos sentidos em turbilhões enleados
Das razões que não tem fim
Das desordens da natureza, em mim.
Estou vazia de mim,
De tudo o que se transformou
Sem o sápido amanhecer
Sem a calmaria dos caminhos
Sem a vontade de renascer.
E nas linhas em tormentas,
Reflito a história andante
Truncada no descaminho
Por ter me perdido de mim.
Estou vazia de mim,
Pelos sonhos abandonados
Pelas estradas endurecidas.
Parei! Calei-me diante do mundo,
E esvaziei-me!
Amarilis Pazini Aires
terça-feira
O SOM DO SILÊNCIO
O SOM DO SILÊNCIO
Quero perder-me no vazio
ouvir o silêncio
do meu eu quedo
adormecido,
ficar comigo
sem eco
no meu silêncio
desbravando as linhas quietas
da alma silenciosa
que espera o som do nada
ouvindo o eu
no silente da alma
muda
sentir-me plena
no meio do nada
na voz silênciosa
do silêncio eterno.
AMARILIS PAZINI AIRES
sexta-feira
MENINA, MULHER !
MENINA, MULHER!
Desperta a lua no horizonte
Cercada de estrelas reluzentes,
Dentre todas uma cintilante
Que ofusca em raios contagiantes.
Uma menina...uma mulher!
Desperta o amor na expressão singela.
Seus olhos sorriem na essência,
Na essência feliz...de mulher.
Bailando como uma libélula
Voa a sua liberdade cintilante,
E como um diamante polido
Escreve na magia do tempo,
A sua estrada brilhante.
AMARILIS PAZINI AIRES
segunda-feira
ENIGMA
ENIGMA
Na obscuridade do futuro,
os desejos flutuam como valsa.
Na escuridão do amanhã,
sob a luz do sol ou o brilho das estrelas
o enigma se faz em rodopios e,
defrontando o dia que se apresenta,
nos traz incógnitas como um vendaval,
que carrega tudo como plumas de desejos
que se desfazem ao vento.
O ontem se foi com o passar do inverno.
O amanhã está à espera da primavera.
O hoje é o sopro ofegante de vida.
O passado se foi e o futuro é o enigma.
O momento é a rosa aberta.
A vida é o hoje.
AMARILIS PAZINI AIRES
domingo
ESTIGMA
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